Os efeitos da crise de 29
A crise ocorreu nos EUA em 1929 e atingiu o Brasil em cheio.
No momento da crise, o pacto entre mineiros e paulista acabou.
O presidente da republica, Washington Luís era um homem do partido republicano paulista, o PRP. Indicou o nome de Júlio Prestes pra presidente.
A aliança liberal (PRM e a oligarquia gaúcha) indicou Getúlio Vargas como resposta.
Durante competições entre os partidos, quem ganho foi quem manipulou mais: Júlio Prestes. A população não gostou muito do resultado.
Uma tragédia aconteceu! João Pessoa candidato a vice na chapa de Getúlio foi assassinado.
Os líderes da Aliança aproveitaram o acontecimento para atacar. O exército rebelde de Vargas saiu do RS em direção ao RJ, a revolução de 30. A revolução triunfou Getúlio Vargas levou a melhor, tornou-se logo presidente do país.
O governo provisório
(1930-1934)
Assim que Getulio chegou à presidência, a constituição da Republica Velha foi rasgada. Agora o que valia eram as ordens dele.
Leis decretadas, inventores estaduais, congresso fechado... o novo governo não era nada democrático.
Muitos ficaram contra Getúlio, as tensões políticas aumentou. Uma passeata de protesto contra o inventor varguista terminou com estudantes paulistas mortos pela polícia. O governo de SP declarou guerra a Getúlio. Deste modo aconteceu a Revolução Constitucionalista de SP, em 1932.
A guerra aconteceu de verdade. Mas SP ficou isolado e os paulistas se renderam às tropas do governo federal.
O período liberal
(1934-1937)
Vitorioso, o governo de Getúlio soube fazer concessões para os cafeicultores paulistas. Admitiu a eleição de uma assembléia constituinte. Assim em 1934 o Brasil ganhou uma nova carta.
A constituição de 1934 era razoavelmente democrática... Eleições diretas e secretas para presidente, o voto feminino, foram criados tribunais eleitorais e algumas leis trabalhistas. A mentalidade do país estava mudando em relação aos direitos dos operários.
Essa constituição não foi feita por Vargas, mais sim pela assembléia constituinte.
Fascistas e comunistas
No Brasil na década de 30 havia um partido fascista: a Ação Integralista brasileira. Seu chefe, Plínio Salgado.
Eram chamados de galinhas verdes por causa dos seus rituais, seguiam o lema “Deus, pátria e família”. Sonhavam com uma ditadura que eliminassem os comunistas.
No inicio Vargas mostrou um interesse pelos integrantes. Vários de seus assessores eram simpatizantes com o partido.
Em respostas ás nuvens verdes formaram uma frente popular. Eram a Aliança Nacional Libertadores (ANL) que unia os comunistas, social-democratas e tenentes com idéias de esquerda.
A ANL não defendia o socialismo, mais propunha mudanças radicais para a época, uma das foi à reforma agrária. A ANL era contra o impelarismo, o latifundiário, o fascismo integralista e Getúlio Vargas. Acreditava que só podia derrubar a ditadura fascista a força.
Foi tudo mal planejado, Getúlio derrotou com facilidade. Depois disso o Partido comunista deixou de existir. Quase todos os seus dirigentes deixaram de existir a maioria foi preso inclusive Luís Carlos Prestes.
O golpe de 37
e o Estado Novo
Getúlio Vargas ainda parecia respeitar a Constituição. De repente em 1937 o governo anunciou a descoberta de um complô comunista para tomar o poder: o Plano Cohen. Um plano forjado com o pleno conhecimento de Getúlio.
Apoiado pelas forças armadas, Getúlio cancelou as eleições e fechou o congresso. Pelo radio brasileiros ouviam coisas diferente: havia uma nova constituição. Era imposta mais uma ditadura.
A ditadura do estado novo
(1937-1945)
A constituição de 1937 passava a valer. Foi copiado da Polônia, daí o apelido Polaca. Era bastante autoritária.
O estado era governado por interventores nomeados diretamente por Getúlio. Ele derrotou todos q estavam contra seu governo principalmente os integralistas. Generoso com o seu ex-aliado Vargas permitiu que Plínio Salgado voasse para o estrangeiro os outros foram presos.
O getulismo na economia
A partir de Getúlio Vargas, o Estado brasileiro passou a investir com força na economia. O Estado tornou-se um dos grandes motores que empurraram sua economia para frente.
Ate o final dos anos 50, no Brasil o principal setor era a agroexportação principalmente de café. Desde o começo Vargas apoiava os latifundiários. Mas a novidade era que o Estado passou a ter como um dos objetivos básicos ao apoio a industrialização.
O Brasil precisava de mais indústrias mais a burguesia ainda era fraca então o Estado que fez esse papel. As empresas estatais seguiram no ramo de infra- estrutura e de indústria de base.
Fim de Vargas?
A partir do presidente Fernando Collor, seguido por Itamar e Fernando Henrique, o Estado começou a cair da economia.
A visão econômica de Getúlio Vargas era nacionalista. O investimento era de total prioridade para o sudeste.
O populismo varguista
A maneira de Getúlio Vargas governar foi típica da America latina nas décadas de 30 a 50. Chamava-se populismo também chamado de trabalhismo.
Getúlio melhorou muito a economia no estado, propôs pactos entre os trabalhadores e melhorou as suas condições. As leis de Getúlio ficaram celebres. Mas essas leis só valiam para trabalhadores urbanos. Então para a maioria da população que estava no campo essas leis não valiam nada. Getúlio jamais falou em fazer reforma agrária. Vargas tinha o controle nas mãos porque havia tirado o direito dos trabalhadores de lutarem pelos seus direitos.
Trabalhadores sabiam que estavam sendo enganados mais preferiam não ver a realidade, acreditando que Getúlio era o “bonzinho”.
O dia 1º de maio passou a ser feriado. Trabalhadores saíram em passeata agradecendo o pai dos pobres.
A guerra e as mudanças
A segunda guerra mundial mudou a face do mundo. Os países fascistas enfrentaram os aliados. O Brasil participou da guerra contra os países Eixos (fascistas).
Terminou o conflito, a opinião brasileira rejeitava a ditadura do Estado Novo. Vargas acabou sendo afastado do governo em 1945.
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