quinta-feira, 12 de novembro de 2009

De Juscelino ao golpe de 64

JK

A idéia básica de Juscelino Kubitschek era desenvolver o Brasil. Para ele o governo tinha de agir de modo que o Brasil deixasse de ser exportador de produtos primários e se convertesse numa economia industrializada. Havia até um slogan desenvolvimentista: CRESCER 50 ANOS EM 5. No governo de JK dezenas de multinacionais abriram filiais no Brasil, principalmente para produzir bens de consumo. Alguns setores da economia cresceram e se modernizaram, o governo investiu pesado na Petrobrás e nas empresas siderúrgicas e estatais. Construiu Brasília, e muitas estradas. Porém ocorreu a dívida externa e a inflação. JK não fez reformas agrárias, e as diferenças sociais não diminuíram, e não beneficiou os pobres.

JÂNIO QUADROS

Jânio Quadros teve uma vitória espetacular. Politicamente conservador agradava a classe alta e média. Embora tivesse se aliado à UDN, não pertencia a nenhum partido. Ele cortou os gastos do governo com hospitais e escolas públicas. Meteu a tesoura no dinheiro que o Estado gastava para manter o petróleo e o trigo baratos. Reatou relações diplomáticas com a URSS e China socialista e condecorou com uma medalha Che Guevara. O governo dos EUA já irritado não aprovou a atitude de Jânio. E a UDN rompeu com Jânio. Renunciou à presidência. Se Jânio deixasse de ser presidente, o chefe de governo seria o vice, João Goulart.

JANGO

Como o Brasil tornava-se um país parlamentarista, Jango estava com seus poderes limitados. Mas em 1963, foi realizado plebiscito, onde a maioria da população votou a favor do retorno do presidencialismo.
O Brasil estava precisando de reformas de base com: reforma agrária; maiores impostos sobre os ricos, para proporcionar dinheiro para o governo fazer hospitais, estradas, escolas e etc. ; reforma na educação. Os sindicatos operários também se organizavam para enfrentar a inflação e organizar greves. Porém empresários banqueiros, e gente poderosa, ficaram contra as reformas de base e contra Jango, pois tinham medo de perder seus privilégios. E também militares que não se simpatizavam por Jango, porque era getulista, por isso seguiam a doutrina de segurança Nacional, que de acordo com a DNS, os militares demonstrariam seu patriotismo impedindo a subversão comunista.
O GOLPE MILITAR DE 1964
Marujos da marinha se organizaram uma associação para defender seus direitos. Então Jango convocou o Comício da central do Brasil. No dia 31 de março de 1964, o governo de Guanabara, Carlos Lacerda, rebelou contra o governo federal. Os generais ordenaram o deslocamento das tropas para ocupar os pontos estratégicos do país. Jango quase não tinha militares do seu lado e não viu outra saída a não ser o exílio no estrangeiro. Não havia mais presidente. Agora o governo estava nas mãos do general Humberto Castello Branco.

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